terça-feira, 21 de outubro de 2008

A falta de educação mata

Acho espantoso que tantas crianças e jovens estejam sendo vitimados pela violência. Acredito que o assunto já deveria ser alvo de medidas especiais por parte das autoridades de saúde e de educação do país, porque todo esse excesso revela que a questão já ultrapassou a esfera policial; é praticamente, uma epidemia.

Não me julgo um modelo de mãe; e nem teria a pretensão de ditar regras de bem educar, mas observo que os pais talvez estejam se deixando “conduzir” pelos filhos, por modismos típicos da adolescência; talvez queiram parecer modernos, descolados, sem preconceitos... Sempre que vejo, no noticiário, acidentes fatais envolvendo meninos e meninas entre 16 e 18 anos, quando retornavam da balada, às 4 da matina, me pergunto: como assim??!! E meninas namorando aos 12 anos?

Os pais estão precisando de socorro para que possam socorrer seus filhos ou, até, para não deixá-los nascer antes que tenham maturidade para zelar por eles. Afinal, engravidar, não pode ser algo automático, sem compromisso, sem noção da responsabilidade que é prover a segurança e a integridade de terceiros.

Quase que semanalmente, lemos notícias em que pais, principalmente mães, trancaram filhos em carros, ou em casa, e foram para a balada. Depois, sempre se diz, em defesa de quem abandonou, que “é uma boa mãe...”.

O pior, mesmo, são os crimes horripilantes praticados por pais, em dupla ou não... Recentemente, viu-se aquela mãe de São Paulo alegar que não socorreu os dois filhos, evitando que fossem mortos pelo pai, porque já estava em outro relacionamento em que tinha mais quatro filhos!! Então, é simples assim, dar vazão aos instintos sem qualquer controle, gerar filhos e atirá-los ao inferno.

Que me perdoem as feministas, mas sobra para a mulher, que gera e carrega, a parcela maior de responsabilidade com a vida. Para que não usufruam, irresponsavelmente, a liberdade recém-conquistada, como os homens sempre foram estimulados a fazer, precisam ser cobradas com campanhas educativas honestas, que mostrem os fatos como eles são: somente a mulher sabe com certeza quem é o pai do filho que carrega. E, quando se permite o viver promíscuo que caracterizou, até recentemente, o comportamento masculino, precisa estar preparada para possíveis conseqüências. Até porque, tendo, ou não certeza, ela é quem terá que segurar a situação, enquanto transcorre uma ação na Justiça e até que saia o resultado de um exame de DNA. Talvez por isto, algumas estejam atirando recém-nascidos à lixeira, como é mostrado no noticiário dos jornais.

A mulher não é, mesmo, igual ao homem; e esse é um fato biológico. Mas, a mulher de baixa renda vive presa a uma armadilha que lhe é imposta pela falta de educação. É a falta de educação que a escraviza, que a deixa refém de romantismos baratos, de modismos onde o erotismo é explorado exaustivamente, inconsequentemente. A falta de educação mata! Sem educação, saúde e segurança são quimeras...

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