quinta-feira, 15 de março de 2012

Amor...

Postando este Blog desde 2006, sempre com pouquíssimos acessos, acho surpreendente que um único post, escrito em 2008, tenha ultrapassado os 300 acessos. Talvez porque contenha palavras que são motivadoras de pesquisas, no google: amor, dopamina, serotonina. Ou, quem sabe, passei alguma mensagem interessante.

Na dúvida, republico; meus atuais "cinco" leitores merecem conhecer esse best rrrrrrrrrrrrsssssssss
E tem tudo a ver com as duas postagens anteriores. O título do "best", bastante óbvio, é o chamariz:

Amor, serotonina, dopamina

Sinto-me bastante perplexa com a facilidade com que muitos de nós classificam seus distúrbios de personalidade, ou seus instintos biológicos, com uma única palavra, que não faz parte da terminologia médica, mas que, no dicionário, é descrita como um substantivo abstrato utilizado para designar o “mais nobre dos sentimentos”, o amor.

Eu ando bastante enojada do “amor”.

O “amor de mãe”, ultimamente, tem feito muitas vítimas entre criaturas que mal chegaram ao mundo. E a culpa de tudo é do tal do “amor romântico”. Se as mulheres enxergassem a realidade da sua condição, pensariam 1000 vezes antes de se “apaixonar”. Apaixonar-se, para muitas, equivale a negligenciar a si mesma, aos seus planos a ponto de deixar de se proteger para evitar uma gravidez indesejada, uma doença, ou ambas as situações.

A desculpa do “amor” se presta a toda sorte de mesquinharias; trai-se por amor, abandona-se por amor, deixa-se de lado responsabilidades e compromissos por amor... mata-se por amor.
Essa espécie de amor deveria ser repelida, condenada tanto quanto o ódio e outros sentimentos de que não nos orgulhamos. Mas é difícil distinguir; estamos por demais habituados a alimentar nossas vidas com esse mito que criamos em torno do “amor”. A tal ponto que muitos afirmam que precisam “amar” sempre para se sentirem vivos. Mas a que espécie de amor estariam se referindo essas pessoas? Talvez o que falte a elas seja, somente, algum componente da química cerebral responsável pela sensação de felicidade e bem-estar: serotonina, dopamina...nada que a Medicina moderna não possa resolver.

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