segunda-feira, 19 de março de 2012

Bullying, assédio moral... Coisa de canalhas (ou de dementes?) Mas, hoje, é dia de São José!


Uma cartilha sobre bullying no sítio do Conselho Nacional de Justiça é orientação importante para pais e professores; mas é útil a qualquer de nós pois o conjunto de atitudes que denominamos de bullying, adotando termo do idioma inglês, também se faz presente no mundo dos adultos, especialmente no mundo do trabalho, onde é identificado como "assédio moral".

O efeito do assédio é tão devastador sobre os adultos quanto é no ambiente escolar. Assim como as crianças, que se se deprimem e abandonam os estudos,  apresentando  distúrbios psicológicos, também o adulto entra em depressão, sofre síndrome do pânico, etc.

E o mais dramático: a vítima desses ataques não consegue se defender pois tudo se faz ardilosamente, a vítima é desqualificada, intimidada, ninguém lhe dá credito. No caso da criança, a ameaça é de dano físico, no caso do adulto, a ameaça é a perda do emprego.

Não se pode confundir bullying com mera brincadeira de criança. Muitas vezes, a brincadeira fica a um passo do bullying ... Os adultos precisam exercer a vigilância. Quem sabe, assim, evitaremos que o adolescente cruel de agora se transforme em futuro assediador.

O assediador não respeita diferenças nem vulnerabilidades, sua vítima é, sempre, um sujeito mais tímido, menos assertivo... O assediador, na minha opinião de leiga, é um doente, um psicopatazinho que se compraz sadicamente com o sofrimento do próximo.

Entre as crianças, é uma brincadeira irresponsável, embora cruel, pois ainda não se aprendeu a medir consequências, não se aprendeu a maquinar, a engendrar... Entre os adultos há, também, a brincadeira odiosa, daquele tipo que humilha e constrange...

Hoje, é dia de São José, pai compreensivo, trabalhador, um chefe de família exemplar. Que os pais de família se mirem nesse exemplo e eduquem seus filhos...Que eduquem verdadeiramente, assim se corta o mal pela raiz; a educação é preventiva  e definitiva na medida em que se valha de verdades eternas: "Não façais ao próximo o que não queres que vos façam".

Afinal, quem gosta de ser humilhado, constrangido, depreciado, xingado de todos os apelidos, quem quer ver ressaltados seus defeitos físicos, seus pontos fracos?

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