sábado, 5 de maio de 2012

Abandono afetivo: uma questão de educação

A condenação de um pai, por abandono afetivo, é uma revolução em decisões da Justiça, sempre restrita a questões de ordem material não só pela lacuna existente na legislação que regula as relações familiares mas também porque é difícil aferir a qualidade e a quantidade dos sentimentos com o objetivo de descobrir qual seria o correspondente pecuniário, para o ressarcimento de quem sofreu o abandono.

Mas a Justiça, e também a legislação, vem progredindo nesse terreno muito mais do que a educação e os costumes. Tanto é que a Justiça identificou e tem atuado em um problema que é totalmente da esfera da educação, do caráter e de saúde mental: a denominada “alienação parental”. Como é que um pai, ou uma mãe, se permite praticar crueldades contra o próprio filho, indefeso e inocente, simplesmente para punir o ex-parceiro?

Cabe à mulher importante papel nessa "revolução", mas do que à Justiça. Afinal, somos mães, educadoras, temos grande poder na formação dos nossos filhos homens. E o que tem feito as mulheres, nesse particular? A mulher tem usufruído da liberdade de por fim a um relacionamento, de iniciar outros... E quanto a interferir e cobrar do companheiro que não abandone os filhos da relação anterior?

Na minha experiência pessoal, vejo que as mulheres são egoístas, possessivas, ciumentas, mesquinhas... Não querem compartilhar o atual marido com filhos da relação anterior, não querem dividir o dinheiro... Então, dão péssimo exemplo aos próprios filhos. E todos sabemos da força que tem o exemplo.

É bastante comum que mães "pseudo-protetoras" incentivem seus filhos homens em atitudes machistas e preconceituosas contra namoradas, contra filhos nascidos de uniões informais, ou filhos de casamentos desfeitos. Há mulheres extremamente cruéis, falsamente moralistas e conservadoras. Esquecem do famoso telhado de vidro, esquecem do dia de amanhã e insistem em ignorar que são, também, agentes de transformação e da construção de um futuro mais justo para todas as mulheres. Afinal, temos tudo a perder quando educamos homens para discriminar e abandonar filhos. E as mulheres, sempre tão dadas a praticar a religião, a frequentar igrejas e a cumprir seus rituais, por que esqueceriam Mateus 7: 12 e 1 Coríntios 6:12?

Mateus 7:12 ,"Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles;"

1 Coríntios 6:12 - “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarem dominar por nenhuma delas.”

Afinal, tanto quanto o Bullying e o assédio moral, o abandono afetivo é coisa de canalhas, uma afronta aos mandamentos cristãos.

Uma boa reflexão para o dia das mães.

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