Acredito, completamente, que sou um ser dotado de uma alma, que as aflições do corpo têm origem alhures, que as minhas maiores aquisições, as que realmente importam, são as que passam a fazer parte desse meu eu mais remoto. Nada a ver com o corpo, um fantástico instrumento, um veículo sem o qual esse eu remoto não poderia se manifestar, é verdade; mas, ainda assim, não deveria ser visto além do que é realmente, um veículo.
Os atletas participantes das Para-olimpíadas nos deram amostra disto. É a chama da vida que os sustenta que torna possível que realizem as façanhas que assistimos. E também os nossos atletas “normais”, fazendo do corpo o serviçal que ele, de fato, deve ser, obediente ao comando da vontade de quem o habita.
Daí, o meu inconformismo diante do ainda persistente tradicionalismo das ciências da saúde. Principalmente com uma realidade como é a nossa, onde o Sistema Único de Saúde não consegue cumprir o papel constitucional de prover assistência a todos os brasileiros. Não seria mais barato orientar as pessoas para os cuidados básicos de saúde? Não seria mais barato reconhecer a inteligência de cada um, falar à inteligência de cada um, atenciosamente? Mas, o que se vê, nas rotinas de atendimento? Um médico postado como se pudesse ter todas as respostas, como se pudesse ter a cura para todos os males, receitando, receitando e receitando. Ouvir? Não há tempo.
O paciente, na verdade não o é; mas é, de verdade, o agente da sua própria saúde. A palavra paciente deveria ser abolida do vocabulário médico. A educação, desde os primeiros anos de vida, deveria estar voltada para a conquista de uma maior autonomia das pessoas em relação à sua própria saúde. Principalmente considerando esses novos tempos de internet e google, que permitem a qualquer leigo decifrar os diagnósticos e as prescrições médicas mais misteriosas.
Desde que o “paciente” tenha sido mobilizado, pela educação, para se tornar um agente que use essas conquistas modernas com o melhor proveito... Desde que o “PC antipedagógico”, citado pela Giulia, não se constitua em obstáculo ao aprendizado, convertido em passatempo com “viagens” ao orkut, ao site da Barbie, sem orientação ao educando e sem treinamento ao professor ... Desde que se leve a educação a sério ...
Os atletas participantes das Para-olimpíadas nos deram amostra disto. É a chama da vida que os sustenta que torna possível que realizem as façanhas que assistimos. E também os nossos atletas “normais”, fazendo do corpo o serviçal que ele, de fato, deve ser, obediente ao comando da vontade de quem o habita.
Daí, o meu inconformismo diante do ainda persistente tradicionalismo das ciências da saúde. Principalmente com uma realidade como é a nossa, onde o Sistema Único de Saúde não consegue cumprir o papel constitucional de prover assistência a todos os brasileiros. Não seria mais barato orientar as pessoas para os cuidados básicos de saúde? Não seria mais barato reconhecer a inteligência de cada um, falar à inteligência de cada um, atenciosamente? Mas, o que se vê, nas rotinas de atendimento? Um médico postado como se pudesse ter todas as respostas, como se pudesse ter a cura para todos os males, receitando, receitando e receitando. Ouvir? Não há tempo.
O paciente, na verdade não o é; mas é, de verdade, o agente da sua própria saúde. A palavra paciente deveria ser abolida do vocabulário médico. A educação, desde os primeiros anos de vida, deveria estar voltada para a conquista de uma maior autonomia das pessoas em relação à sua própria saúde. Principalmente considerando esses novos tempos de internet e google, que permitem a qualquer leigo decifrar os diagnósticos e as prescrições médicas mais misteriosas.
Desde que o “paciente” tenha sido mobilizado, pela educação, para se tornar um agente que use essas conquistas modernas com o melhor proveito... Desde que o “PC antipedagógico”, citado pela Giulia, não se constitua em obstáculo ao aprendizado, convertido em passatempo com “viagens” ao orkut, ao site da Barbie, sem orientação ao educando e sem treinamento ao professor ... Desde que se leve a educação a sério ...
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