sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Fiéis ou eleitores?

Toda unanimidade é burrra. A afirmação é discutível pois a discórdia também pode ser manifestação de burrrice.

Mal iniciado o horário político e as pesquisas já anunciam que a eleição será decidida no 1º turno. Aí está uma situação em que, não fosse a quase unanimadade em torno do atual Presidente, teríamos o debate de idéias discordantes, não necessariamente sintoma de burrice.

Essa unanimidade, quando sofremos na própria pele os resultados da má gestão em saúde, educação, segurança e transporte, não é, exatamente, sinal de inteligência mas de uma enorme preguiça.

Parece que a sociedade se comporta como uma platéia de fiéis, sedenta por crer, por depositar aos pés de um ídolo todas as suas expectativas. Até a oposição se "converteu" e colabora com essa espécie de igreja lulista. Triste de assistir. Arrisco um diagnóstico: é um sintoma dessa doença que grassa entre nós,  onde muitos esperam obter emprego, prosperidade, saúde como benesse, trocando favores com o Altíssimo. Ofendem a Deus, ofendem a si mesmos e ainda esperam alcançar a vida eterna.

A educação, profilática, é capaz de prevenir essa doença.

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